Theatro Municipal celebra Semana de Arte Moderna e apresenta onze óperas em 2022

por Redação CONCERTO 17/01/2022

O Theatro Municipal de São Paulo anunciou sua programação para a temporada 2022. Serão apresentados onze títulos de óperas, sete delas no palco e quatro em espaços fora do teatro, parte de uma nova série de óperas de câmara. 

O ano, porém, começa com as celebrações pelo centenário da Semana de Arte Moderna, entre os dias 10 e 17 de fevereiro, com uma série de apresentações e debates. Entre elas, a instalação Recostura, da artivista Chris Tigra, na fachada do teatro; o ciclo de encontros que vai reunir nomes como Allan da Rosa, José Miguel Wisnik e Bel Santos Meyer; e uma série de apresentações, com artistas como Dona Onete, Dj Ju Salty e Rappin’Hood.

Haverá também a Expedição Modernista, junto ao Coletivo Jornal das Miudezas e Coletivo Teatro Dodecafônico, na qual os participantes caminharão pelo centro da cidade fazendo paradas e realizando oficinas em três equipamentos culturais: Casa da Imagem, Biblioteca Mário de Andrade e Theatro Municipal.

No universo teatral, duas peças serão apresentadas na Cúpula do Municipal: Fortes e vingativos como Jaboti, painel lítero-musical-imagético em torno da Semana de 22, com a Bendita Trupe; e Infância, inspirado em episódios da infância de Graciliano Ramos, recriados por meio do trabalho do ator Ney Piacentini e do músico Alexandre Rosa. 

Os corpos estáveis também participam das celebrações pelo centenário da Semana de Arte Moderna. Em fevereiro, a Sinfônica Municipal faz a integral das Bachianas brasileiras de Villa-Lobos; a Experimental de Repertório toca o Concerto para violão do compositor e a Sinfonia popular nº 1 de Radamés Gnatalli; o Quarteto da Cidade de São Paulo apresenta obras de Villa e Guarnieri; e o Coral Paulistano faz apresentação com peças de compositores brasileiros. 

Óperas

A programação lírica começa em abril com a estreia da dobradinha formada por Navalha na carne, de Leonardo Martinelli, e Homens de Papel, de Elodie Bouny, inspiradas em Plinio Marcos, encomendadas pelo teatro. 

Em maio, mais uma estreia: O café, de Felipe Senna, a partir de adaptação de Sergio de Carvalho para o libreto de Mário de Andrade. 

Aida, de Verdi, na produção de Bia Lessa que deveria ter aberto a temporada de 2020 do Municipal e acabou cancelada por conta da pandemia, é a atração de junho. Em agosto, uma remontagem: O cavaleiro da rosa, de Strauss, assinado por Pablo Maritano.

Em outubro, O amor das três laranjas, de Prokofiev; e, em novembro, La fanciulla del West, de Puccini. Com exceção de O café, que terá regência de Luis Gustavo Petri, todas as demais óperas serão regidas pelo maestro Roberto Minczuk.

No projeto batizado pelo Municipal de Ópera Fora da Caixa serão quatro títulos e três montagens de óperas de câmara em “espaços não ortodoxos”: uma ópera barroca francesa (Actéon de M.A. Charpentier), uma ópera clássica (L´isola disabitata de J. Haydn) e um double bill de uma ópera pós romântica (Savitri de Gustav Holst) com uma nova ópera do compositor Mauricio de Bonis.

A programação de ópera foi montada por um comitê curatorial composto por Bel Santos Mayer, Kleber Simões (KL Jay), Ligiana Costa, Luiz de Godoy e Nelson Soares.

A temporada sinfônica terá obras como o monodrama Erwartung, de Schoenberg; Pedro Malazarte, de Guarnieri; a estreia de um concerto de Yamandu Costa; um tributo a Renata Tebadi, com a soprano Maria Pia Piscitelli; e um programa dedicado à música norte-americana, com o pianista Cristian Budu como solista convidado. Um grande destaque do ano será a estreia, pelo Coral Paulistano, de uma cantata escrita pelo compositor André Mehmari (que também terá obras apresentadas na programação de janeiro).

 

ASSINATURAS

Ex-assinantes da Temporada 2020 poderão comprar na pré-venda, de 24 de janeiro a 07 de fevereiro.  Para os novos assinantes, o período será de 12 a 22 de fevereiro. As vendas serão online, ou presenciais ao lado da bilheteria do Theatro, das 12h às 20h.

Ao todo serão quatro opções de séries de óperas, que têm os títulos referentes aos dias das récitas que os interessados pretendem contratar: Estreias; Sábado; Domingo e Dias Variados. Na Série Domingo também serão disponibilizadas assinaturas em assentos específicos com recurso de audiodescrição, que amplia a compreensão e a participação de pessoas cegas ou com baixa visão nas atividades propostas.

Os valores variam de acordo com os lugares: os mais baratos (Setor 3 – lugares no 3°, 4° e 5° andar) custam R$ 229,50 e o mais caro, o camarote, R$ 2.754,00. Na plateia, R$ 688,50.

Para a programação sinfônica são quatro opções de assinatura nomeadas em homenagem a grandes obras do Modernismo Brasileiro: Abaporu, Antropofagia, Operários e Macunaíma, em comemoração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que teve como um dos símbolos nosso prédio histórico. Os valores variam de R$ 42,50 (Setor 3 – lugares no 3°, 4° e 5° andar) a R$ 1.224,00 (camarote). Lugares na plateia custam R$ 255,00 ou R$ 306,00 a depender da série.

Cada ex-assinante poderá comprar até 8 assinaturas, com a limitação de no máximo 4 de uma mesma Série. Devido à nova LGPD, durante a pré-Venda para ex-assinantes os lugares ocupados no passado não estão garantidos, e a nova ocupação acontece por ordem de compra, mediante disponibilidade. Os ex-assinantes devem acessar o e-mail enviado pela área de assinaturas com o link de acesso ao sistema de compra das assinaturas.

Para os novos assinantes, o limite é de 4 assinaturas para uma mesma série, e o total é de 8 assinaturas por CPF.

O pagamento é feito apenas por meio do cartão de crédito parcelado em até 10 vezes sem juros ou no boleto à vista. 
 

Clique aqui para ler o Caderno de assinaturas 2022 do Theatro Municipal de São Paulo.

Clique aqui para mais informações sobre as assinaturas 2022.

[Notícia atualizada às 17h do dia 27/01/2022]

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Detalhe da fachada do Theatro Municipal de São Paulo [Reprodução/SiteTheatroMunicipal]
Detalhe da fachada do Theatro Municipal de São Paulo [Reprodução/SiteTheatroMunicipal]

 

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