Idealizado pelo trompetista Flávio Gabriel, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o Festival Internacional de Música em Casa vai promover o encontro esta semana de 200 professores e 16 mil alunos, com o objetivo de suprir a lacuna deixada pelo cancelamento de festivais de inverno, provocado pela pandemia.
Mas o festival terá também uma série de debates diários, sempre às 19 horas, dedicados a discutir questões da cena musical brasileira. Hoje, dia 29, o tema é o impacto da pandemia no ensino de música com mediação de Jean Joubert (UFRN) e participação de Paulo Ronqui (Unicamp), Adriana Schincariol (Emesp), Loide Magalhães (Instituto Tecnológico de Goiás em Artes) e Diego Grendene (Conservatório Pablo Komlós).
Na terça, a discussão gira em torno dos desafios da ópera no Brasil. Participam Abel Rocha (Sinfônica de Santo André), André Cardoso (Sinfônica da UFRJ), André Heller-Lopes (Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Homero Velho (barítono e professor da UFRJ) e Flávia Furtado (Festival Amazonas de Ópera). A mediação é do jornalista João Luiz Sampaio.
A gestão cultural é o tema do debate de quarta-feira, com Claudia Toni (USP), Diomar Silveira (Filarmônica de Minas Gerais), Evandro Matté (Sinfônica de Porto Alegre), Marino Galvão Junior (Instituto Curitiba de Artes e Cultura) e Nelson Rubens Kunze, diretor-editor da Revista CONCERTO, como mediador.
Na quinta-feira, os projetos sociais ligados à música serão discutidos por Daniel Guedes (Sinfônica de Barra Mansa), Edilson Venturelli (Instituto Baccarelli), Eliseu Ferreira (Sinfônica de Goiânia), Gloria Caputo (Fundação Carlos Gomes) e Ricardo Castro (Neojiba). João Luiz Sampaio será o mediador.
Encerrando a programação, na sexta-feira, o jornalista e crítico musical Irineu Franco Perpetuo conversa com Jacques Figueiras, produtor cultural, sobre a carreira do músico independente no Brasil.
Todos os debates serão transmitidos ao vivo pela página do Fimuca no Facebook, onde também serão exibidos concertos diariamente, cedidos por algumas das principais orquestras do país: Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica da Bahia, Filarmônica de Goiás, Filarmônica de Minas Gerais e Osesp.
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