Paulo Abrão Esper: saldo positivo em meio à pandemia

Retrospectiva 2021: Paulo Abrão Esper, diretor geral e artístico da Cia. Ópera São Paulo 

Neste segundo ano de pandemia, por um milagre divino aliado à vacinação, a meu ver nosso país conseguiu realizar bons feitos na área artística. A Osesp manteve seu nível de excelência, mesmo tendo sido obrigada a substituir solistas e a alterar a programação. O mesmo vale para a Filarmônica de Minas Gerais.

O Festival de Ópera do Amazonas realizou um feito inédito com as óperas brasileiras encomendadas, gravadas e transmitidas pela internet. Surpreendeu a todos uma vez mais. A maestrina Priscila Bonfim realizou um ótimo trabalho frente à Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em crise constante. A Sala Cecília Meireles maravilhou a todos.

O Theatro Municipal de São Paulo, em sua nova gestão, contribuiu e muito para a ópera e a música de concerto em nossa cidade e o Theatro São Pedro segue dando exemplo de qualidade e quantidade operística. Felicitações também ao Hotel Toriba por sua extensa série musical, tendo até inaugurado um palco permanente em suas dependências.

Quanto à Cia Ópera São Paulo, realizamos nossa maior temporada, com 18 récitas de Gianni Schicchi pelo estado, além de inúmeros recitais e concertos, frutos da 19ª edição do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e da parceria com o Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de Jacareí, Consulado Geral da Itália e Istituto Italiano. Em um ainda ano pandêmico isso é muito positivo.

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