Irineu Franco Perpetuo: memórias a serem preservadas

Retrospectiva 2021: Irineu Franco Perpetuo, jornalista e tradutor

Em 2021, o mundo brasileiro da música clássica sofreu com a partida de seu maior expoente: Nelson Freire. Essa perda trágica e irreparável deixa um abismo do tamanho da incomensurável grandeza de Nelson, naquele que será lembrado como o mais trágico de todos os anos trágicos de nossas vidas. Se “apenas” ele tivesse nos deixado, já haveria motivo mais do que suficiente para pranto e lamentação. Mas não foi “apenas” o Reverendo Nelson quem partiu. 

Nosso mundo musical empobreceu-se em todas as suas múltiplas vertentes, alijado de criadores que faziam a diferença e, ao mesmo tempo, viam-se relegados a um plano cada vez mais secundário em um momento no qual a música, a arte, a cultura, a educação, o saber e a ciência veem-se marginalizados e estigmatizados em nosso país.

Lembremo-nos de cada uma dessas pessoas, para não nos esquecermos de nós mesmos. Walter Neiva. Watson Clis. Luiz Paulo Sampaio. Dawid Korenchendler. Antonio Arzolla. Daniel Havens. Ricardo Kubala. Ismael Ivo. Paulo Chaves. Lauro Gomes Pinto. Raul de Souza. Raphael Fernandes. Valéria Monteiro. Ronaldo Bologna. Nivaldo Santiago. Gabriel Bahlis. José Ramos Tinhorão. Adelaide Pereira da Silva. Gustavo Menezes. Pelão Boteselli. João Carlos Assis Brasil. Dante Perini. André Guerra Cotta. Henrique Annes. Sebastião Tapajós. Francisco José Neves. Carlos Eduardo Marcos. Beatriz Franco do Amaral. Renata Montanari. Hulda Bittencourt. Leonardo David. Mariana Rodrigues.

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