André Cardoso: unidos, preparados para novos desafios

Retrospectiva 2021: André Cardoso, regente, professor da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Música

Foi um ano de muito trabalho, em várias frentes. A Sinfônica da UFRJ continuou a produzir gravações, mas em 2021 reencontramos o público na Sala Cecília Meireles, onde fizemos cinco concertos. Ampliamos o Sistema Nacional de Orquestras Sociais com os conteúdos da Academia de Ópera. Em parceria com a Orquestra Theatro São Pedro de Porto Alegre e a Academia da Orquestra Ouro Preto estreamos O Engenheiro de Tim Rescala e gravamos O Basculho de chaminé de Marcos Portugal. Seguimos com novas encomendas aos compositores brasileiros e abrimos as inscrições para as Caravanas Sinos de 2022. 

Os bons resultados do Sinos motivaram o pedido da Funarte para que a Escola de Música da UFRJ assumisse a produção da XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea. O tempo foi curtíssimo e o orçamento restrito, mas os números mostram que foi a maior Bienal da última década, com 11 concertos, 75 compositores, 44 obras em estreia mundial, a participação de seis orquestras e transmissão ao vivo. 

Na Academia Brasileira de Música seguimos com os Encontros ABM, a série Brasiliana e a produção editorial, com destaque para o lançamento da edição da ópera O contratador dos diamantes de Francisco Mignone. 

Por fim, menciono a organização do Colegiado Estadual de Música do RJ, sob a boa liderança do Eric Herrero, e as ações do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de concerto, um coletivo que está fazendo a diferença ao unir o setor, com resultados que serão melhor avaliados ao longo do tempo, mas que se efetivam no Concurso de Composição de Ópera, uma iniciativa que reúne diversas instituições de todo o Brasil em sua promoção. Com o Fórum ODM o setor estará melhor preparado para enfrentar os desafios de 2022.

Clique aqui para ler outros depoimentos já publicados.
Clique aqui para ler a matéria sobre a Retrospectiva 2021 publicada na Revista CONCERTO.